O livro “O Cotidiano de Maria de Nazaré” pertence ao gênero das obras literárias que deveriam ser lidas de “joelho no chão”, pois conduzi-nos a meditar e a representar em nossa imaginação como seria a vida de uma jovem judia, em um pequeno povoado da Galiléia, nos primeiros séculos da era cristã. Espantamos-nos quando tomamos consciência de que Maria levou uma vida igual à de nossas mães, preocupada com a lida da casa e com o bem estar dos membros de sua família. De fato, a Mãe de Jesus viveu como vive a maioria do povo. Ela partilhou as humildes condições de vida de milhões e milhões de dona-de-casa.
Estimado Frei Emanuel Maria!
O mais bonito de Maria, segundo o texto, é a sua cotidianidade. Ela é mulher do seu tempo, vive na simplicidade dos acontecimentos e “guardava tudo em seu coração” (Lc 2,16). Sem os apetrechos e brocados de ouro que a história lhe impôs nas imagens sacras, Maria figura um lugar especial na história humana: a presença amorosa de Deus nos acontecimentos simples da vida.
In cordis.
Luis
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